Arquivo mensais:maio 2022

PARÓQUIA SANTA BÁRBARA – SERRA DO NAVIO

Igreja Santa Bárbara, Serra do Navio-Macapá

A paróquia Santa Bárbara tem sua sede em Serra do Navio e atende dois municípios da Perimetral Norte: Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio. Apesar da matriz e sede oficial estarem na vila de Serra do Navio, a casa paroquial e a secretaria funcionam em Pedra Branca por ser a cidade mais importante e mais central para todas as comunidades. A paróquia também atende quatro comunidades que fazem parte do município de Porto Grande. Ao todo temos dezenove comunidades rurais e três urbanas. Pertencem ao município de Pedra Branca as aldeias indígenas dos WAIÃPI que se localizam no final da Perimetral Norte, parque do Tumucumaque. Não temos nenhum trabalho com os indígenas.

A paróquia localiza-se dentro de vários polos mineradores tendo uma empresa de exploração de ouro que é a locomotiva econômica do município e emprega um número significativo dos moradores de Pedra Branca, Serra do Navio e de vilas menores. Os empregados da empresa vivem nos centros urbanos e existe uma rede de transporte de ônibus que transporta os trabalhadores para a mina Tucano.

Existe outra empresa ligada à exploração de minério de ferro, mas que já fica no município de Porto Grande. Existem também alguns garimpos ilegais funcionando.

As comunidades têm capela e barracão comunitário, funcionam com ministros que celebram a liturgia da Palavra aos domingos, catequistas que levam avante a catequese, várias têm Santíssimo e ministros da eucaristia.

As comunidades são dispersas e se gasta muito combustível com a assistência religiosa já que não estão acostumadas a celebrações durante a semana. Só nos sábados e domingos. Assim, se torna inviável a visita de uma semana no interior para atender toda uma área de uma vez só.

Do lugar onde é a casa paroquial até aos extremos são setenta quilômetros na direção do Tumucumaque e sessenta e cinco quilômetros na direção de Porto Grande. No fim de semana existem várias celebrações nas vilas do interior e também na cidade de Pedra Branca e Vila de Serra do Navio.

Têm catequistas, ministros da Palavra, Ministros da Eucaristia, coordenadores, gente competente e dedicada, mas a quem falta mais formação permanente. Todos pedem mais formação, mas o problema são os custos e as poucas entradas para manter funcionando a paróquia. Combustível para as visitas e formação são as duas problemáticas que enfrentamos, por falta de verbas suficientes. No restante vamos levando com a graça de Deus e as luzes de Espírito Santo.

Pe. José Cortes, svd

ENCONTRO DA ECOLOGIA INTEGRAL DA JUPIC BRA

Encontro JUPIC

“Como profetas e profetizas de Deus, somos chamados a unir em defesa da justiça social à salvaguarda da criação, que é um presente de Deus para toda humanidade. Por isso, a Igreja junto com todos os homens e mulheres de boa vontade e como parte de sua opção fundamental, tem a missão de cuidar do planeta como sua casa comum” (Doc. Manaus 1997). O Serviço de Justiça, Paz e Integridade da Criação (JUPIC) BRA promoveu o encontro de formação para confrades SVD e os leigos das paróquias verbitas, no total de 33 participantes. Esta é a formação do primeiro semestre de 2022, cujo tema geral “Ecologia Integral”.

Estavam presentes nesta formação os confrades e leigos de nove paróquias da região Amazônica, incluindo os indígenas. O encontro foi realizado em Santarém, no período de 08 a 10 de abril 2022. A irmã Marlene, da Congregação Franciscana Angelinas, assessora do encontro, nos ajudou a mergulhar no assunto. Ao longo do encontro, os participantes foram enriquecidos com várias reflexões sobre antropologia cristã. Ela enfatiza que somos cidadãos de dois mundos: NECESSIDADES E VALORES.  Ainda aponta para duas formas de avaliar a realidade e a importância de compreender duas fontes energéticas em nós que são NECESSIDADES e VALORES. Além da antropologia cristã, durante esses três dias, fomos enriquecidos com a questão da IDENTIDADE CRISTÃ, Encíclicas do PAPA FRANCISCO “QUERIDA AMAZÔNIA”, VOCAÇÃO E MISSÃO DOS LEIGOS. Ao final da formação, todos os participantes foram desafiados a colocar na prática a ecologia integral com algumas propostas para trabalhar nas comunidades, principalmente no cuidado com a casa comum.

Como nós estamos na Amazônia, a questão ambiental deve ser sempre o centro da nossa atenção. O nosso projeto de ecologia integral da Plataforma Laudato Si com atividades desenvolvidas nos próximos 4 anos deve ser assumido com mais comprometimento.Todos os participantes aceitaram e sentiram a necessidades de avançar mais nas formações da ESPERE (Escola de Perdão e Reconciliação) e da JUSTIÇA RESTAURATIVA. Os integrantes do encontro foram convocados a se aproximar e trabalhar junto com entidades sociais confiáveis que atuam no campo ecológico e social para alcançar estes objetivos.

Maria Oneide e Pe. Adventinus Nandus, svd