
Felicidade do povo com Pe. Jean Paul
Começamos nossa missão aqui na Guiana Francesa em Outubro de 2018. O bispo da época via com compaixão os imigrantes desprovidos de assistência religiosa em suas línguas: o número de brasileiros na época passava das 10.000 pessoas na diocese então ele optou por chamar missionários do Brasil. A congregação responsabiliza os dois confrades para ser pioneiro dessa missão: Pe. Jean Paul e Ir. Simão Kossi.
A paroquia São Martin de Lima ou de Porres era uma iniciativa de integração e acompanhamento mais aproximado com os imigrantes principalmente os de língua portuguesa e espanhola. Foi apelidada de paroquia dos brasileiros. Tínhamos essa única paróquia sem comunidades por conta do sistema europeia na igreja de Caiena.
Ficamos lá, até junho de 2023, tentando conciliar e unir os guianenses e os brasileiro, para que tornassem participantes e pertencentes a mesma paroquia e não ficassem duas paroquias num mesmo espaço. Embora a pandemia do COVID nos afetou com o isolamento. Temos hoje uma paroquia onde brasileiros e guianenses planejam e celebram juntos.
Saindo de Caiena viemos para a fronteira, Paroquia São Jorge na cidade Saint Georges de l’oyapock na Guiana e aqui foi outro recomeço um pouco de rejeição por parte dos guianenses e muito entusiasmo dos brasileiros. Aos poucos estamos avançando no foco do objetivo proposto pelo bispo que nos chamou. Além dos sacramentos e missas, temos: os encontros da Campanha da Fraternidade e do Natal nas famílias. Assim como visitas esporádicas quase sempre, sem participação dos que estão na frente das atividades na igreja.
Mesmo alguns brasileiros acham que a igreja tem que abrir as portas e esperar quem vier (para acolher). Isso dificulta a criação de novas comunidades na periferia. Atualmente, encontramos cinco comunidades na paróquia e uma delas é indígena.