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Neste triênio de preparação para os 150 anos de fundação dos Missionários do Verbo Divino, com muita alegria, temos muitas histórias para contar e momentos para relembrar.

Quando fazemos memórias da atuação dos missionários do Verbo Divino precisamos lembrar que a nossa congregação foi fundada em 08 de Setembro de 1875 em Steyl (fronteira da Alemanha e Holanda) e já em 12 de março de 1895 chegavam ao Brasil os primeiros missionários desembarcando em Espírito Santo.

      Nosso Carisma é a Missão e nossa espiritualidade é trinitária, sendo assim, animados pelo Deus Uno e Trino foi que o Verbo Divino (congregação dos missionários do verbo divino) começou sua história aqui em terras de missão.

Hoje estamos presentes no Brasil distribuídos em 03 províncias e uma região que abrange 90% dos estados brasileiros.

Cada Província tem sua história particular no seu início e cada uma respondeu de sua forma o chamado de Deus para se fazer presente no meio daquele povo, em especial, naquele momento histórico. Assim também a nossa Região Amazônica tem um jeito bem peculiar de ser a caçula, embora que já caminhando para meio século.

Sabemos com certeza, que o Espírito Santo já inquietava alguns confrades já a bastante tempo, também entendemos que os gritos de socorro dos povos indígenas, ribeirinhos e originários já ecoavam em suas mentes e corações. A chegada na Amazônia não era uma aventura, era Missão, era resposta ao Chamado do Deus Uno Trino para armar a sua tenda por aqui.

E aqui chegamos! Em 26 de Janeiro de 1980 aqui chegavam os primeiros Missionários Verbitas na Amazônia: padre Chico Kom, padre José Gross e Padre Patrício Brennan. Estes foram os primeiros a desenhar o rosto verbita a mostrar a nossa identidade, os que primeiro aprenderam com este povo de uma riqueza cultural tão forte, um jeito novo de ser missionários.

Ir a máxima do nosso carisma “ir a todos os povos e nações para anunciar o evangelho” foi muito bem compreendida por estes que aqui chegaram primeiro e além dessa compreensão o entendimento de que por aqui já tinha uma história de missão e de uma caminhada de igreja com uma religiosidade contextualizada. Um povo que na sua fé sincrética celebra as suas lutas diárias, sejam elas de conquistas ou de superação.

Nossos confrades souberam iniciar a missão aqui na Região Amazônica com a paciência histórica numa postura de escuta. Suas presenças deixaram marcas e respaldos de orgulho para todos nós que trilhamos seus passos e damos continuidade na missão, missão que não é nossa, mas do próprio Jesus.

Pe. João Belarmino da Costa, SVD