Depois da violência contra os indígenas Munduruku e a depredação da sede das mulheres em Jacareacanga, agora foi a vez de uma grande liderança de Altamira.

Juma é uma indígena Xipaia da Aldeia Tukamã, Terra Indígena Xipaya, no Rio Iriri, município de Altamira, Pará.
Juma já foi a primeira cacica da aldeia. Agora mora na cidade de Altamira onde estuda medicina na UFPA. Saiu da aldeia, mas não esqueceu do seu povo. É defensora da floresta, dos direitos e territórios dos povos indígenas, na lutapor demarcação, por saúde, educação etc. Combatendo as invasões de terra por fazendeiros, garimpeiros e madeireiros, pesca ilegale lutando contra a destruição dos castanhais. Denuncia o não cumprimento das condicionantes de Belo Monte.
No evento “Amazônia Centro do Mundo” em Altamira no fim de 2019, com a presença do Cacique Raoni, o discurso dela foi o destaque do evento. Mas foi motivo de agressões verbais por parte de ruralistas e aumento das perseguições que já vinha sofrendo, especialmente por contestar as arbitrariedades da Norte Energia dentro das aldeias.
Em 2019 sofreu atentado de envenenamento e por pouco não morreu.
Agora no dia 18 de abril sofreu invasão da residência dela no Ramal dos Abacaxi. Quando foi abrir o cadeado,viu que a corrente estava serrada. O artesanato dela e do filho dela foi quebrado e jogado dentro do banheiro. Duas caixas de documentos importantes foram levadas. Eram documentos relacionados a saúde indígena, Belo Monte, e denúncias com provas com relação a madeireiros, e garimpeiros etc. Livros e outros documentos foram espalhados pelo chão. Não foi levada coisa de valor como televisor, geladeira etc.
Obviamente não foi assalto “comum”, mas tentativa de intimidar a Juma. Mas ela não vai desistir da luta. Exigimos o esclarecimento dos fatos e punição dos criminosos. Exigimos também proteção a Juma e todas as lideranças ameaçadas de morte.
Patrício Brennan, SVD
Artigo foi escrito no ano de 2022

com a presença do Superior Regional dos Verbitas, Pe. Leonardo Gade, SVD e outros padres conselebrantes, os religiosos e os paroquianos do Rosário.
e lideranças e distribuir as funções e serviços para todos. Promover perdão e reconciliação. Ele alertou também sobre o perigo do clericalismo, ou seja, mandão.
presentes. A posse finalizou com a confraternização no Barracão da Igreja. Fizeram presença todas as comunidades que fazem parte da paróquia.